De acordo com um recente estudo realizado pelo instituto Akamai, a velocidade média da Internet em todo o mundo foi de 2.3 Mbps no final de 2011. Esse valor representa uma queda de 14% em relação ao trimestre anterior.
O fenômeno considera países com perfis econômicos e demográficos diferentes, mostrando que a qualidade da conexão com a Internet está caindo. Nos Estados Unidos, que aparece na décima terceira posição no ranking, a velocidade média de acesso à web no último trimestre de 2011 caiu em 5,3% com uma média de 5.8 Mbps. Oito dos dez primeiros lugares citados no relatório tiveram quedas nesse quesito em relação ao terceiro trimestre de 2011.
O estudo não explica a desaceleração das conexões via ADSL ou domésticas. Mesmo assim, vale registrar que os dados do último trimestre de 2011 comparados com o mesmo período em 2010, mostram que a velocidade média da Internet ao redor do planeta aumentou 19% com avanços significativos em países com perfis diferentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, a rapidez da web subiu 14% em um ano e na Coreia do Norte o aumento foi de 28%.
Em todo o mundo, a velocidade média da Internet caiu em 93 países pesquisados no estudo, representando mais que o dobro dos países onde a velocidade de conexão aumentou (41 lugares). O relatório não deixa claro qual foi o motivo para que esse fenômeno acontecesse. Uma das explicações pode estar no crescimento do acesso à Internet móvel, que costuma ser naturalmente mais lenta do que as conexões domésticas.
O relatório também informa que as conexões inferiores a 256 kbps continuam cada vez mais raras. Apenas 2,5% delas estão nessa categoria, o que representa uma queda de 1,2% em relação ao terceiro trimestre de 2011, e queda de 37% em relação ao último trimestre de 2010.
Entre as 50 cidades com maior velocidade de Internet, a Coreia do Sul e o Japão dominam o ranking. A primeira cidade norte-americana a estar presente na lista é Boston, que fica na posição 51, com uma velocidade média de conexão de 8.4 Mbps. Para conferir o relatório completo, clique aqui.
Via TechCrunch
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